A escola em tempo integral deve ser um espaço de humanização, que ofereça diversidade de experiências artísticas e culturais que promovam o desenvolvimento integral dos alunos. Contrastando-se com a cultura de consumo, as escolas devem apresentar alternativas enriquecedoras e críticas, fomentando o conhecimento sensível e a lucidez crítica. 

A pedagogia deve focar na integração e no desenvolvimento pleno das crianças, com um currículo flexível e pluralista, como exemplificado pelas escolas da Finlândia, que evitam a classificação rígida por notas e promovem a aprendizagem coletiva e individualizada. 

Além disso, a família desempenha um papel crucial no processo de aprendizagem: pais que incentivam a leitura e a exploração cultural proporcionam um ambiente mais rico e diversificado para seus filhos e suas filhas. Por outro lado, famílias que se limitam ao consumo passivo de produtos culturais tendem a criar filhos com visão de mundo limitada e consumista. 

Acreditar que todas as crianças são capazes de aprender é fundamental e superar os sistemas tradicionais de classificação e focar em contextos completos e personalizados para cada criança é essencial. As notas, muitas vezes baseadas em memorização, não capturam a aprendizagem significativa, mas a escola em tempo integral, dos sonhos, deve ajudar os estudantes a transformarem informação em conhecimento relevante e prazeroso, permitindo que eles alcancem novos horizontes. 

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