Nóvoa argumenta que os professores devem ser vistos como facilitadores do conhecimento, agentes ativos na formação das futuras gerações. Ele também enfatiza a necessidade de dar autonomia aos professores para tomarem decisões pedagógicas e criarem ambientes de aprendizagem dinâmicos e inclusivos. Segundo Nóvoa, a autonomia docente, deve fortalecer a colaboração entre os professores para que haja uma prática pedagógica mais rica e diversificada.

A pandemia da COVID-19, que intensificou o uso de tecnologias digitais na educação, trouxe à tona visões que sugerem um futuro educacional sem escolas tradicionais. No entanto, Nóvoa alerta para o seu perigo, argumentando que elas podem desvalorizar o trabalho vital e insubstituível dos professores. Ele propõe que, em vez disso, os papéis do professor e da escola sejam reimaginados e alinhem inovação, valorização e fortalecimento da profissão docente.

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Nóvoa também discute o mal-estar docente, refletindo sobre as dificuldades enfrentadas pelos professores, como o envelhecimento do corpo docente, com falta de novos educadores, e a insuficiência das políticas públicas. Ele apela por um novo contrato social para a educação, que reconheça e valorize o papel dos professores como sendo fundamentais para que, por meio da educação, seja criado um futuro melhor.

Pensar o futuro da educação implica reavaliar e fortalecer o papel dos professores, garantindo que tenham as condições necessárias para libertarem o potencial de cada aluno e, consequentemente, o futuro da sociedade.

FONTE: https://revistaeducacao.com.br/2023/07/28/antonio-novoa-professores-futuro/

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